18 dezembro, 2006

Luiz Inácio avisou...?!

O tema é prato cheio para os chargistas e piadas sobre o assunto pipocam por todos os cantos... essa é a minha contribuição...

15 dezembro, 2006

13 novembro, 2006

Além do que se vê

Nesses tempos em que moral e ética parecem conceitos a serem discutidos em aulas de história, a expressão "propaganda enganosa" soa até como redundância. Mesmo assim, ainda dá pra se surpreender com muita coisa. O que dizer por exemplo do banner que tem aparecido nos blogs da Globo.com anunciando a nova coletânea dos Los Hermanos, da série Perfil? Diz o banner: “Eles juraram não tocar mais Anna Julia. Mas aqui você vai poder relembrar. Novo CD Los Hermanos Perfil”. Curioso em saber qual teria sido a seleção do disco, qual a minha surpresa ao perceber que, entre as 14 músicas escolhidas não se encontra Anna Julia?! Será possível que o redator não tenha se dado ao trabalho de ver se Anna Julia estava no disco?! Será que quando o banner foi feito a canção fazia parte da coletânea, tendo sido retirada depois sem ninguém se dar conta que o anúncio ficara ultrapassado?! Vai saber... Só não vá comprar nada pelo que viu na propaganda, porque elas andam cada vez menos confiáveis!

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O banner leva a gente para essa página, onde a música Anna Julia não consta no CD. Mas eis que André Monnerat informa que em outros sites a canção está na relação das faixas. Seja o que for, está mantido o pito aos publicitários e toda a equipe de web que não sabe nem revisar as músicas do CD que está vendendo.

Plantão Thiroux informa:

Nega do Cabelo Duro leva seis tiros na cabeça e sobrevive
Especialistas apontam a falta de vontade da vítima em pentear os cabelos como explicação para a acomodação das balas em seu couro cabeludo.

Saiba mais sobre o caso

06 novembro, 2006

Dúvidas & Certezas

E não é que o Vasco, depois de quatro vitórias consecutivas, perde dois jogos seguidos e vê se afastar o sonho da Libertadores? Mas a situação não é tão ruim quanto parece. Faltando cinco jogos para o final do campeonato o time ainda depende só de si para se classificar para a competição sulamericana – talvez seja esse todo o problema.

Senão, vejamos: Se as contas que os matemáticos fizeram há seis rodadas atrás ainda valerem, o Vasco entra na reta final da competição tendo que ganhar quatro jogos e podendo perder ainda um. Joga três vezes em casa: contra os concorrentes diretos Santos e Paraná e com o Juventude, que já não quer mais nada. Ainda tem compromisso no Anacleto Campanela com o já virtualmente rebaixado São Caetano. Dá, não dá? Para completar, ainda terá o seu jogo mais complicado na última rodada, contra o Figueirense, em Florianópolis. Vai para lá sabendo que resultado precisa trazer na mala. O único problema no esquema são as limitações do próprio time que teria que vencer novamente quatro jogos consecutivos. Dá para conseguir? Dá. Se eu acho que vai? Infelizmente, não.

E não é que na reta final do campeonato, nessa disputa acirrada pela vaga na Libertadores, o Vasco se vê desfalcado de seu principal destaque no brasileiro, o meia Moraes? Oficialmente são razões médicas que o afastam do gramado, mais uma análise mais atenta pode nos levar a uma conclusão mais maldosa. No começo da Nova Era Dunga, Morais e Jonatas (do Flamengo) foram surpreendentemente chamados para a seleção brasileira. Convocação nunca mais repetida e que só serviu para elevar o status dos dois jogadores para o nível de seleção. O meia rubro-negro foi logo parar na Espanha e Morais ficou por aqui. Pouco depois, um grupo de empresários de um clube alemão passou no Rio e deu como certa a contratação do talento cruzmaltino. Contratação essa rapidamente desmentida pelo clube, que não poderia se desfazer de uma peça-chave como esta na reta final de um campeonato e, acima de tudo, em ano de eleições no Vasco da Gama.

Para a imprensa e torcedores em geral o assunto acabou aí. Mas o fato é que depois disso Moraes nunca mais foi o mesmo. Seu estilo de jogo, de conduzir a bola e tentar o drible deu lugar a um toca-toca para os lados e tentativas de cruzamentos preguiçosas. Como se não bastasse, agora o meia parece não se livrar de uma sinusite que já o tirou do time por três partidas, sem se ouvir quando ele vai voltar. Será que é maldade pensar que um clube que, mesmo com a menor folha salarial dos grandes clubes cariocas, ainda se vê com problemas de atraso de salário venderia um de seus jogadores na surdina? Deixo no ar a pergunta.

De qualquer maneira, todas as dúvidas serão logo respondidas. Em mais algumas semanas saberemos se o Vasco irá ou não para a Libertadores e, antes do final do ano, saberemos que Morais é mais um jogador brasileiro a ir para a Europa, mais precisamente para a Alemanha. Escravam o que eu digo.

03 novembro, 2006

Um post muito louco

O problema de se trabalhar com internet é que se você fizer alguma merda ela pode, graças a uma corrente infindável de e-mails, atravessar o planeta em algumas horas. A vantagem é que você pode corrigir o erro a qualquer instante, mas se todo mundo já estiver visto a cagada que você fez, amigo, isso vai adiantar muito pouco.

Tudo isso é preâmbulo para dizer que estava procurando um filme bom para poder assistir com a minha lindona no cinema e acabei me deparando com uma ficha no site do Globo que é um hibrido da produção de Spike Lee de 2002, “The 25th Hour” com o lançamento de Robert Altman A Prairie Home Companion”. É o título original de um, com o diretor do outro, o elenco do primeiro com o gênero do segundo ou seja, uma salada.

Se não dá para aliviar a barra do sujeito que fez isso, serve de atenuante o fato de que os dois filmes no Brasil receberam o mesmo título: “A última noite”. Não sei qual é a mente criativa por trás dessas traduções e realmente não consigo entender como está há tanto tempo no emprego jogando sempre os mesmos títulos nos mais variados filmes. Se as duas produções em questão conseguiram escapar de nomes como “uma noite muito louca”, “uma noite da pesada” ou algo que o valha, acabaram tendo que dividir o mesmo título no Brasil, mesmo tendo sido batizadas de maneira completamente distinta. Já dá para imaginar confusões nas locadoras quando o cara que for alugar a comédia que um amigo aconselhou acabar levando o drama de um homem na sua última noite antes de ir para a cadeia. Bem, nesse caso – mesmo não tendo visto o filme do Altman – eu posso dizer que ele vai ter uma bela surpresa vendo a película de Spike Lee. É o caso dos males que vêm para o bem!

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Quem leu meu último post, ficou curioso de saber qual o nome da cerveja para se beber debaixo do sol e não viu na TV ainda, vai lá a resposta: Puerto del Sol. O nome em espanhol sugere mesmo que seja mais uma marca da FEMSA. Mas como a propaganda vai ao ar no ritmo de “Oh, Mila”, do Netinho (lembram dessa?) em versão castelhana nem fiquei com vontade de procurar. Dá pra perdoar, né?

25 outubro, 2006

¿Cerveza?

Em um verão nem um pouco distante nós pudemos presenciar um embate curioso entre a poderosa Ambev e pequetita Schincariol pelo mercado nacional de cerveja. A empresa ituana veio com uma campanha muito boa, instigando os consumidores a largar o preconceito de lado e experimentar a sua cerveja, então radicalmente diferente, segundo eles. O sucesso da propaganda foi tanto que chegou a incomodar a gigante absoluta no segmento, mas a farra durou pouco. Não há propaganda que consiga sustentar um produto ruim por muito tempo.

Agora, novo verão que se aproxima, a Schincariol percebeu que é mais fácil convencer alguém a comprar sua cerveja por qualquer outro motivo (ajudar seu clube de coração, por exemplo) do que por causa de seu sabor e cedeu seu lugar para uma disputa mais igual: A mexicana Femsa, líder absoluta em seu país e outros mercados, que preocupada com a entrada da Ambev em terras cucarachas resolveu se defender atacando. Comprou a Kaiser e começou a investir pesado no mercado brasileiro. Já dá para ver o anuncio de sua garota dos olhos, a cerveja Sol, passando sem parar na TV. Com menos freqüência também se pode assistir a propaganda de uma cerveja feita para ser consumida durante o dia. Me pergunto se é mais uma marca da empresa mexicana, mas sem saber o nome da dita cuja, nem São Google ajuda a tirar a dúvida.

Não provei da nova Kaiser ainda para ver se conseguiram dar jeito nela. Nem da Sol. Vai ser engraçado poder perdir num boteco uma cerveja que até hoje só se encontrava em boites e restaurantes granfinos, com status de importada. Até hoje não provei também, já que desviamos por essa banda, a cerveja “Mulata” – bebida com nome e rótulo que a fazem parecer objeto cenográfico – mas essa eu nem faço questão, para ser sincero.

Provei sim a grande novidade da Ambev para o verão: A tal da Skol Lemon. Achava que o pessoal da Skol ia tentar simular o sabor com que ficam as cervejas quando jogamos uma fatia de limão dentro delas (um hábito mexicano, vejam só vocês), mas que nada. Eles partiram para uma direção completamente diferente e devem fazer concorrência para a Pepsi twist, o Sprite e similares. Não vou nem entrar no julgamento de valor sobre a Skol Lemon: simplesmente não é cerveja, é refrigerante. Agora quem não gosta de cerveja e demais bebidas alcoólicas mas adora o efeito que elas proporcionam, já tem opção para quando não tiver Sminorf Ice. Façam bom proveito!

De minha parte, continuarei no verão a parceria que já vem funcionando há um tempo: Quando tiver Itaipava, é nela que eu vou. Não deixa nada a dever para as outras e ainda sai mais em conta, deixando um trocado pro táxi. Porque junto com a cerveja e com o verão, você vai esbarrar sempre com aquela mensagem: se for beber não dirija...

20 outubro, 2006

Esqueçam tudo que escrevi

Disse certa vez um presidente: "Esqueçam tudo que escrevi", na tentativa vã de não mais ser cobrado pelas idéias que um dia pôs no papel. Isso porque enquanto nossos pensamentos estão constantemente mudando, se adaptando, evoluindo, o texto que escrevemos fica ali estático, fotografia clara do que já fomos - o que pode ser bastante constrangedor.
Eu mesmo já passei por maus bocados, sendo cobrado por coisas que escrevi pela world wide web e das quais nem mais lembrava e - pior - nem sequer me identificava. Na ocasião, tentei até parafrasear o presidente mas, assim como ele, não obtive muito êxito com essa estratégia.
E apesar disso aqui estou, criando um blog e dando outra vez a cara a tapa. Que venham! A vontade de me comunicar (ou achar que estou me comunicando.. a gente nunca sabe quantas pessoas vão ler essas coisas) foi maior. Só pretendo agora ser menos inconseqüente que na minha adolescência na hora de apertar o enter.