03 novembro, 2006

Um post muito louco

O problema de se trabalhar com internet é que se você fizer alguma merda ela pode, graças a uma corrente infindável de e-mails, atravessar o planeta em algumas horas. A vantagem é que você pode corrigir o erro a qualquer instante, mas se todo mundo já estiver visto a cagada que você fez, amigo, isso vai adiantar muito pouco.

Tudo isso é preâmbulo para dizer que estava procurando um filme bom para poder assistir com a minha lindona no cinema e acabei me deparando com uma ficha no site do Globo que é um hibrido da produção de Spike Lee de 2002, “The 25th Hour” com o lançamento de Robert Altman A Prairie Home Companion”. É o título original de um, com o diretor do outro, o elenco do primeiro com o gênero do segundo ou seja, uma salada.

Se não dá para aliviar a barra do sujeito que fez isso, serve de atenuante o fato de que os dois filmes no Brasil receberam o mesmo título: “A última noite”. Não sei qual é a mente criativa por trás dessas traduções e realmente não consigo entender como está há tanto tempo no emprego jogando sempre os mesmos títulos nos mais variados filmes. Se as duas produções em questão conseguiram escapar de nomes como “uma noite muito louca”, “uma noite da pesada” ou algo que o valha, acabaram tendo que dividir o mesmo título no Brasil, mesmo tendo sido batizadas de maneira completamente distinta. Já dá para imaginar confusões nas locadoras quando o cara que for alugar a comédia que um amigo aconselhou acabar levando o drama de um homem na sua última noite antes de ir para a cadeia. Bem, nesse caso – mesmo não tendo visto o filme do Altman – eu posso dizer que ele vai ter uma bela surpresa vendo a película de Spike Lee. É o caso dos males que vêm para o bem!

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Quem leu meu último post, ficou curioso de saber qual o nome da cerveja para se beber debaixo do sol e não viu na TV ainda, vai lá a resposta: Puerto del Sol. O nome em espanhol sugere mesmo que seja mais uma marca da FEMSA. Mas como a propaganda vai ao ar no ritmo de “Oh, Mila”, do Netinho (lembram dessa?) em versão castelhana nem fiquei com vontade de procurar. Dá pra perdoar, né?

2 comentários:

Francine Albernaz disse...

não mete essa, tirru! micareteiro de raiz como vc é, deve ter ficado orgulhoso da nova versão de "mila"!

Anônimo disse...

pas compris...